Dos cocós - um título tão bom como outro qualquer

Disclamer: este é um post gráfico. Não aconselhado a pessoas impressionáveis.

A análise dos cocós é um estandarte de qualquer mãe que se preze: a quantidade, a periodicidade, a cor, a consistência. Para as mães que amamentam, então, é sinal que os petizes estão efectivamente a comer, ja que as mamas não são transparentes nem têm escalas de medida em mililitros - era bom. Os cocós são, no geral, indicadores que os nossos pequenos tubos digestivos ligados a uma corneta estão a funcionar correctamente.

A Matilde anda neste momento a fazer mama e biberão intercaladamente e os cocós que eram líquidos com bolinhas amarelas passaram a uma pasta toda ela amarelada. Bonito anh? E o cheiro mudou drasticamente. É a vida. O pior é que a Matilde andava um bocadinho obstipada - parecia-me - ou seja, se antigamente cada mamada dava direito a uma fralda nova, agora está horas a fio, sua excelência dorme tranquila e presentear-me que é bom tá quieto. Eu queixei-me pesarosa, deste facto. E ela? Ela ouviu-me e fez-me a vontade: ontem, em meia hora mudei três fraldas. Hoje, a fofa tomou um belo banho, ficou linda e limpa e maravilhosa, vestidinha, uma beleza e: ploft! Aquele som inconfundível ecoa pela casa - a Matilde também dá puns como um taberneiro - e eu vou diligentemente mudá-la. E eis! Eis! Cocó até às costas! Cocó na perna toda! Quase até ao pé (não me perguntem como é que ela conseguiu a proeza). Bodie novo, todo borradito benzódeus. As ceroulas idem aspas! Foi um monumental cocó que não lhe chegou ao pescoço por um triz.

E eu? Eu juro que nunca mais me queixo! 

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