You like my new boops?
É sobejamente descrita na literatura especializada no tema, que é como quem diz "diz-se por aí e é verdade", a famigerada competição inter-materna no que toca ao desenvolvimento dos seus filhos. Existe até um sketch bastante engraçado dos Gato Fedorento que exprime aquilo que eu podia começar aqui a tentar descrever por palavras, mas não ia conseguir com a mesma perícia. Ora atentem, caso ainda não tenham tido o prazer...
Pois é, já estive por diversas vezes em situações de competição induzida, "ai a minha filha aos três meses já contava até 10", "Até 10? A minha já declama Camões desde os 2", "Quando estava de 12 semanas de gravidez já ela resolvia equações de segundo grau" e por aí fora. Não tenho pachorra, crescem-me as unhas. Que me enerva. As minha filha não tem que ser a melhor, tem que ser a mais feliz e isso eu tenho a certeza que ela é. Basta-me.
Prossigamos: A Matilde diz coisas engraçadíssimas, desde aos comentários que ninguém percebe de onde veio aquele raciocínio à dicção de algumas palavras que eu acho um a-mor. Eu sei que devia corrigi-la sempre (para ela ser a melhor, e isso), mas eu derreto-me com a dicção atabalhoada em algumas das palavras e acabo por incorporá-las no meu léxico. É verdade, dou por mim a dizer "menoti" em vez de tomate mais vezes que gosto de admitir. E "bafada" em vez de almofada. E "bafá" em vez de sofá. E "pufóni" em vez e telefone...
Pronto agora ponham-se a congeminar que "ai credo que filho meu com essa idade já escrevia sonetos" que eu estou nem aí.
Pois é, já estive por diversas vezes em situações de competição induzida, "ai a minha filha aos três meses já contava até 10", "Até 10? A minha já declama Camões desde os 2", "Quando estava de 12 semanas de gravidez já ela resolvia equações de segundo grau" e por aí fora. Não tenho pachorra, crescem-me as unhas. Que me enerva. As minha filha não tem que ser a melhor, tem que ser a mais feliz e isso eu tenho a certeza que ela é. Basta-me.
Prossigamos: A Matilde diz coisas engraçadíssimas, desde aos comentários que ninguém percebe de onde veio aquele raciocínio à dicção de algumas palavras que eu acho um a-mor. Eu sei que devia corrigi-la sempre (para ela ser a melhor, e isso), mas eu derreto-me com a dicção atabalhoada em algumas das palavras e acabo por incorporá-las no meu léxico. É verdade, dou por mim a dizer "menoti" em vez de tomate mais vezes que gosto de admitir. E "bafada" em vez de almofada. E "bafá" em vez de sofá. E "pufóni" em vez e telefone...
Pronto agora ponham-se a congeminar que "ai credo que filho meu com essa idade já escrevia sonetos" que eu estou nem aí.
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Não podia concordar mais. A maioria das mães vivem se exibindo e em competições bobas. Haja paciência! Bom ver que há quem fuja disso.
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