Skin Care DIY

Durante a minha breve mas dolorosa incursão pelo mundo do paludismo tive que ir, todos os dias durante uma semana, levar uma injecção de Artemether nas nádegas.
Ou, como disse o Doutor com propriedade científica, "uma pica no rabo".

Todos os dias lá ia então, febril e atarantada, a uma clínica aqui perto de casa. Um dia, venho a subir no elevador e lembrei-me que nao me via ao espelho há uns dias. Digamos que o feedback não era positivo e quando é assim é entrerrar a cabeça na areia com muita força e evitar contacto visual. Decidi então dar uma olhada e, apesar do aspecto macilento, tez amarelada e olheiras até ao umbigo estava com uma pele irrepreensível. Juro! Toda e qualquer borbulhinha tinha-se desvanecido, amarela quase verde, mas uniforme, até as sardas estavam suavizadas. Fiquei pasma, comentei com o Homem cá de casa e ele, que só comenta mudanças se me vestir de dançarina do sambódromo, com plumas na cabeça a sambar e a cantar "Riiiooo cidaaadji maravilhooooosáaaa", confirmou. Não estava a alucinar. 

Estranhíssimo fenómeno este, ou é do protozoário-todo-badalhoco que me atacou, ou é da quantidade de água que bebi ao longo daquele tormento. Resulta mesmo. Fica a dica. Beber água, não apanhar malária.

Este post não foi escrito em parceria com o Plasmodium Falciparum, nem ele me pagou nada para o escrever, deixem-se de coisas.

Comentários

  1. A aguinha faz milagres :-) e com tanta transpiração tb limpaste os poros todos...

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  2. Vou-me ficar pela água, e certamente também pelas longas horas de sofá, de sono e de descanso (ainda que forçado!)

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    1. Sim Pitú! Dispensa o paludismo. Descanso forçado então porque?

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