Até sempre
Olá Angola,
Já deves saber - porque aqui tudo se sabe - que me vou embora. Vou-me embora em breve, praticamente seis anos depois de te ter conhecido pela primeira vez. Essa primeira e inesquecível vez em que me apaixonei por ti, nem sei porquê: terão sido as tuas incongruências indecifráveis? O teu cheiro inconfundível a terra vermelha de todas as vezes que saí do avião? Serão as tuas pessoas de sorriso fácil? As tuas paisagens de tirar o fôlego? Ou os pores do sol mais rápidos e intensos do mundo? O teu mar azul cantado pela Yola, ou terá sido a música, ah, a música e a dança que me faz vibrar em emoções inexplicáveis. Não sei. Foi tudo isto numa azáfama de emoções que nem me deixava tempo para pensar muito se estava bem ou não. Estava feliz e pronto. Estava viva, no auge da minha juventude, a viver o destino que para mim escolhera. E o meu destino eras tu.
Deste-me tanta coisa boa. Foste a minha casa, o meu lar, durante estes anos. Foste as minhas ruas, as minhas estradas, as minhas pessoas, as minhas praias. Foste a minha referência. Tive muito orgulho em ti e expliquei-te quando ousaram dizer mal de ti. Foi aqui que me apaixonei, foi aqui que fiz a minha filha, foi para aqui que a trouxe com três meses, cheia de força e contei com a ajuda da melhor babá do mundo. Obrigada por tudo. Obrigada a cada um de vocês que de alguma forma fez parte desta minha aventura.
Também foste palco das maiores agruras, das dores mais fortes e dos maiores sustos e por isso, olha Angola, obrigada. Obrigada por me teres feito crescer.
Obrigada por me teres recebido uma menina e me deixares ir uma mulher.
É tempo de ir.
Até sempre,
Margarida.
Já deves saber - porque aqui tudo se sabe - que me vou embora. Vou-me embora em breve, praticamente seis anos depois de te ter conhecido pela primeira vez. Essa primeira e inesquecível vez em que me apaixonei por ti, nem sei porquê: terão sido as tuas incongruências indecifráveis? O teu cheiro inconfundível a terra vermelha de todas as vezes que saí do avião? Serão as tuas pessoas de sorriso fácil? As tuas paisagens de tirar o fôlego? Ou os pores do sol mais rápidos e intensos do mundo? O teu mar azul cantado pela Yola, ou terá sido a música, ah, a música e a dança que me faz vibrar em emoções inexplicáveis. Não sei. Foi tudo isto numa azáfama de emoções que nem me deixava tempo para pensar muito se estava bem ou não. Estava feliz e pronto. Estava viva, no auge da minha juventude, a viver o destino que para mim escolhera. E o meu destino eras tu.
Deste-me tanta coisa boa. Foste a minha casa, o meu lar, durante estes anos. Foste as minhas ruas, as minhas estradas, as minhas pessoas, as minhas praias. Foste a minha referência. Tive muito orgulho em ti e expliquei-te quando ousaram dizer mal de ti. Foi aqui que me apaixonei, foi aqui que fiz a minha filha, foi para aqui que a trouxe com três meses, cheia de força e contei com a ajuda da melhor babá do mundo. Obrigada por tudo. Obrigada a cada um de vocês que de alguma forma fez parte desta minha aventura.
Também foste palco das maiores agruras, das dores mais fortes e dos maiores sustos e por isso, olha Angola, obrigada. Obrigada por me teres feito crescer.
Obrigada por me teres recebido uma menina e me deixares ir uma mulher.
É tempo de ir.
Até sempre,
Margarida.
Tenho tantas saudades de te ler, Margarida!
ResponderEliminarEspero que em breve nos presenteies com mais alguns textos :)
Beijinhos
Combinado M' :) vou fazer por isso! Obrigada pela simpatia. Beijinhos
ResponderEliminarBem vinda a Portugal (se assim for)....
ResponderEliminarE regressa ao blog...sim sim?!! :)
Anónimo, sim, para já Portugal, depois se verá!
ResponderEliminarRegresso ao blog sim :) Beijinhos
Também gosto de ler isso aqui e sempre passo para ver se tem algo novo.
ResponderEliminarObrigada Ana!
EliminarE a gata Cuca, vai ficar?
ResponderEliminarWow! Só tenho pena que estes comentários sejam anónimos. Isto revela conhecimento!
EliminarAnónimo, infelizmente já não tenho a Cuca :(
Oh, que pena. :(
ResponderEliminarLembro do post sobre ela. Muito fofa.