O necessário update - O Borreguinho

Pois é meus caríssimos leitores, muito se passou desde a última vez que tive a decência de escrever aqui no estaminé. O último post - ou penúltimo, antes da grand opening (ahem) - foi em 2016. Aliás, em dois anos a minha vida deu uma volta de 360 graus, como diz esse grande poeta Anselmo, e neste caso, com razão, porque fiquei aparentemente fiquei no mesmo sítio. Aparentemente. Já diz o sábio, é preciso que tudo mude para que tudo fique na mesma. Mas tanta coisa aconteceu! Dois grandes acontecimento. Hoje falo de um deles: Tivemos um filhote, o menino da mamã also known as borreguinho, um bebé perfeitinho e maravilhoso que outrora era um come-e-dorme - daí o cognome - e que hoje em dia, em virtude de uma mudança de pilhas que alguém lhe operou, basicamente não pára quieto um segundo. É que nem um segundo! E corrobora a minha teoria que o cromossoma Y é altamente pouco adaptativo e Darwin esqueceu-se disso. Aliás, não percebo como é que pessoal com cromossoma Y é tão bem sucedido neste mundo. Teoricamente mais que o pessoal que tem dois cromossomas X. E depois precisamos de quotas e de protestos de igualdade, feminismos etc. Porque, na minha opinião, o cromossoma Y cria pequenos seres humanos com total incapacidade de prever o risco, a avaliar pela indiferença com que este que me calhou se atira de mergulho para todo e qualquer objecto, mesmo que esteja no chão e o pequeno ser humano portador de cromossoma Y esteja em cima da cama. Portanto, não sei como é que eles sobrevivem. E atenção, que eu tento muito não ser má mãe e estou sempre com o puto debaixo de olho! Mas basta o segundo em que eu me viro para apanhar a fralda da estante para o gaiato mergulhar em direcção ao tapete. E lá fique estatelado, abrindo a goela, enquanto eu mergulho na direcção dele panicando ligeiramente/ bastante, de coração da boca, cheia de nervos. Estou a exagerar literariamente, ele não cai assim tantas vezes, não vale a pena ligar para a CPCJ, ainda assim prevejo muitos galos naquela cabeça. O pai dele, em miúdo, resolveu atirar se triciclo de um lance de escadas, convencido que estava que era o super-homem. Ainda hoje tem uma cicatriz na testa. Portanto isto é genético. Nada feito.
Mas continua a responder por borreguinho, apesar de hoje em dia, de borreguinho só ter o nome, o menino  Luís Maria, como o avô e o bisavô. Sempre fui da opinião que os nomes dos bebés deviam ser novos e frescos, não me inclinava propriamente para escolher nomes de pessoas da família, com letras antigas potencialmente bafientas. Mas, Luís Maria era a necessária homenagem que eu, um complexo de édipo com pernas, tive que fazer. Mas é, o borreguinho é imensamente bem disposto e sorridente com os seus dois dentes. Bidente, portanto. Ah-ah-ah. Desculpem. É encantador! O pessoal derrete-se. Muito diferente do feito sua mana, tem o chamado feitiozinho. Ofende-se! Tem fanicos! Mas duram cinco-sete minutos, que depois regressa o bebé bem disposto e amoroso e charmoso e maravilhoso que eu adoro. Mas eu sou a mãe, é normal.
E bem, antes que este post fique demasiado eternecedor e meloso, que nem é nada o meu tom, tenho a anunciar uma grande vitória conseguida hoje, em família: ah pois é, hoje às 21:30 estavam os dois, borreguinho e cabritinha, memés de sua mãe, deitados A DORMIR! Sem choro, sem banzé! Daí que sobre tempo para eu estar aqui alapada no sofá a ver a Eurovisão e a qualidade questionável da música de Israel (a sério, o que é aquilo?) e, muito mais relevante que isso, a escrever-vos, a vós, meus queridos e fofinhos leitores. De modos que é isto, amanhã há mais com muitos temas guardadinhos! Me aguardem!

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