As festividades

Pois é amiguinhos, sou uma blogger desgraçada e há mais de sei lá quanto tempo que não dou novidades. Esta coisa de ir mandando as minhas postas no facebook é muito bonito sim senhor mas depois vai-se a ver e fenómenos literários que é bom tá quieto ó Vânia. Por isso aqui estou assumindo o meu estatuto de desnaturada mas sublinhando que nestes dias todos nunca, nem por um dia, me esqueci de vocês. E ó que têm sido uns dias animados. Long story short, na semana passada pari de novo. Juro! Foi um momento belo esse, em que me encontraram uma compressa na barriga lá no TAC que me fizeram e constatei que por um lado não tinha nenhum linfoma e que, por outro, a minha barriga tem potencial para ficar mais lisinha e que afinal aquele alto era mesmo a compresa do tamanho de um pano de cozinha que me deixaram no peritoneu. Bonito anh? De bonito não tem nada, foi uma valente merda, foi o que foi, e lá fui eu à faca outra vez. Não me vou alongar muito nesta história que de gira não tem nada e vem praqui estragar o bom humor natalício mas foi quase o que me fizeram: estragar o Natal. O primeiro Natal da Matilde. Cabrões.

Mas o primeiro Natal da princesa foi um mimo; ela não percebeu nada do que se estava a passar mas gostou muito, com o seu sorriso desdentado a pavonear-se de colo em colo. Foi um Natal novo e diferente mas bom. A minha bebézona foi sobejamente elogiada na sua beleza, fofice, grandiosidade - isto é, que está maior do que há um mês (pois!) - e nas suas roupinhas. Dona Matilde é uma bebé fantástica, simpática e se estiver de barriguinha cheia, fralda limpa e na conversa está nas suas sete quintas.

A mamã esqueceu a dieta e enfardou o suficiente para passar uma semana no deserto, o papá estava furado em modo rebarbadora a virar fatias de peru recheado, a fofa-de-sua-mãe anda alegremente a virar 180ml de leite em cada repasto e estamos a ficar uma família de porquinhos é o que é. E eu amo esta minha família! Oinc.

Segue-se a passagem de ano. Pela primeira vez em muitos anos vou passá-la aqui em casa. Nós os três aqui em casa. Não há programa melhor do que estar com os meus dois amores a comemorar o nosso futuro. Só fica a faltar o meu filho trapo mas esse esta lá todo ensanguentado congelado na arca dos meus pais para mais tarde recordar. Ta-rum.